Tapajós Meu Estado (Geograficamente isolado)

Pontes ligam pessoas, ligam lugares. Pontes são a forma mais rápida de irmos de um lugar a outro quando temos um grande empecilho à frente, como um abismo ou um rio.



Mais que isso, pontes escoam produtos, facilitam a vida de todos, ajudam na trafegabilidade, impulsionam economias, garantem o cumprimento da lei de ir e vir, estabelecem um ganho de tempo necessário para uma região que precisa crescer.

No Brasil temos pontes maravilhosas como a terceira ponte de Brasília, que ganhou o prêmio de ponte mais linda do mundo. A ponte Rio Niterói, com 15 km de extensão. A ponte do Iranduba, em Manaus, e seus mais de 1 bilhão de reais em investimento. A belíssima ponte Octávio Frias, em São Paulo, e muitas outras espalhadas pelo Brasil. Isso tudo é muito bom!



Mas, quando olhamos para nossa realidade, as pontes, aqui no Oeste do Pará, nos deparamos com uma visão que nos causa indignação e até a mais completa sensação de abandono. Somos castigados pela falta de um direito básico, o de ir e vir. Somos privados da certeza de ir de um lugar a outro e chegar em paz, sem ficar pendurados nos pedaços de madeira, do que são construídas as nossas "pontes", pelo menos, a maioria delas.

Nenhuma sociedade, em toda a história da humanidade, se desenvolveu, no ritmo necessário, sem estar ligada geograficamente aos seus parceiros econômicos. Por isso lutamos pela criação do estado do Tapajós, pois representa o maior projeto de desenvolvimento para a região do futuro estado, para nosso querido estado do Pará e para o todo o Brasil.

Texto: Jean Carlos Leitão
Presidente do ICPET (Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós)

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